“A variação não é perfeitamente precisa, 1% de alta na soja somado a 0,5% de baixa no dólar não é o mesmo que 0,5% de alta, pois a depender da região existem diferentes elasticidades à reação cambial relacionada em especial a logística de escoamento do produto. No caso de MS, o peso do cambio sempre se faz sentir com muita intensidade e com isso, embora as altas tenham sido muito expressivas na CBOT, não houve novos movimentos. Todos os preços marcaram manutenção – em Dourados, os preços foram cotados a R$ 123,00, em Maracaju a R$ 122,00, em Sidrolândia a R$ 121,00, em Campo Grande a R$ 123,00 e em Chapadão do Sul a R$ 120,00”, completa.
O Mato Grosso registrou altas gerais na base de R$ 1,20/saca, enquanto negócios seguem sem reação. “Mato Grosso segue mantendo seu escoamento constante e lento por todo esse período. Seja diante de baixas ou altas, a conjuntura não muda muito, não atoa, mesmo com as altas de hoje, não se ouviu falar de escoamento extraordinário”, indica.
“Apesar dos produtores aguardarem preços melhores, sempre há bons volumes saindo das regiões, é essencial se atentar a logística de armazenamento, pois assim como a safra de soja veio enorme, a de milho também será uma super safra, por isso é necessário manter essa consistência no escoamento. Os preços de hoje marcaram altas na base de R$ 1,20/saca para cada região, com Campo Verde variando R$ 1,14/saca e indo a R$ 114,75. Lucas do Rio Verde a R$ 110,79 após variação de R$ 1,04/saca”, conclui.
Fonte: https://www.agrolink.com.br