COM A RIFERTIL SUA COLHEITA PROSPERA

COM A RIFERTIL SUA COLHEITA PROSPERA

O Agronegócio é, ao mesmo tempo, um dos ramos mais complexos da economia e também um dos mais importantes, servindo tanto de base para o sustento de uma sociedade como, no caso de nosso país, é a força por trás de nossos resultados comerciais. Por isso, as organizações envolvidas neste segmento precisam sempre buscar se conectar às informações, pensando em garantir o seu sucesso. Com a Rifertil Fertilizantes sua colheira prospera.

Brasil está entre os dez países com a maior área irrigada do planeta, diz estudo

Brasil está entre os dez países com a maior área irrigada do planeta, diz estudo

O Brasil está entre os dez países com a maior área irrigada do planeta, mostra estudo feito pela Agência Nacional de Águas (ANA). De acordo com o Atlas Irrigação: uso da água na agricultura irrigada, atualmente o país tem 6,95 milhões de hectares (Mha) que produzem alimentos utilizando diferentes técnicas de irrigação. A pesquisa, lançada hoje (2), mostra ainda que o número representa apenas 20% da área potencial para a atividade.

De acordo com o levantamento, a Região Sudeste apresenta 2.709.342 hectares (ha) irrigados; a Sul, 1.696.233; a Norte, 194.002 ha; a Nordeste, 1.171.159; e a Centro-Oeste, 1.183.974. O estudo da ANA destaca quatro métodos de irrigação como os principais no país: por superfície, subterrânea, por aspersão e localizada, especialmente usadas no agronegócio.

“Em que pese a diversidade, é possível extrair alguns padrões de larga escala entre métodos/sistemas e culturas, tais como a forte correlação entre a inundação e o arroz; entre o gotejamento, o café e a fruticultura; entre a aspersão convencional com carretéis enroladores (hidro roll) e a cana-de-açúcar; e entre os pivôs centrais e a produção de outros grãos, em especial algodão, feijão, milho e soja”, diz o estudo.

Segundo o atlas, entre os principais cultivos irrigados no país, como arroz, cana-de-açúcar, culturas em pivôs centrais (método no qual a água é aspergida por cima da plantação utilizando-se uma tubulação suspensa), a exemplo do feijão, milho e da soja, e demais culturas e sistemas, “reitera-se a concentração do arroz no Sul e Tocantins; da cana no litoral nordestino e no Centro-Sul (São Paulo, sul-sudoeste de Goiás, Triângulo Mineiro); dos pivôs centrais na região central (em especial Goiás, Minas Gerais e Bahia); e das demais culturas e sistemas no Espírito Santo, Mato Grosso, Paraná e nos estados no Semiárido (em especial áreas de perímetros públicos)”.

De acordo com a agência reguladora, a irrigação contribui para a estabilidade e o aumento da oferta de alimentos “e o consequente aumento da segurança alimentar e nutricional da população brasileira. Tomate, arroz, pimentão, cebola, batata, alho, frutas e verduras são exemplos de alimentos produzidos sob alto percentual de irrigação”, diz o atlas.

O estudo ressalta que, embora o crescimento da irrigação resulte, em geral, no aumento do uso da água, a atividade contribui para “o aumento da produtividade, a redução de custos unitários, a atenuação de riscos climáticos/meteorológicos e a otimização de insumos e equipamentos.”

Conforme a ANA, o atlas ajuda no dimensionamento e nas estimativas de demandas da água, auxiliando na elaboração dos planos de Recursos Hídricos, nos estudos de Bacias Críticas e de demandas de Água. A pesquisa “é de fundamental importância para a estimativa de uso da água e para a atualização dos balanços hídricos, subsidiando a tomada de decisão e as análises de risco com vistas à segurança da agricultura irrigada e à garantia dos usos múltiplos da água”.

O levantamento reafirma a necessidade do uso da irrigação, especialmente em regiões afetadas pela escassez contínua de água, como no Semiárido. “Uma parte importante da agricultura só se viabiliza mediante a aplicação artificial de água. Em regiões afetadas por escassez em períodos específicos do ano, como na região central do país (entre maio e setembro), diversas culturas viabilizam-se apenas com a aplicação suplementar de água nesses meses, embora a produção possa ocorrer normalmente no período chuvoso”, acrescenta o estudo.

Para a agência, o aprimoramento das informações relativas ao uso da água na agricultura, auxilia o Poder Público a tomar decisões mais efetivas a respeito do uso racional da água, reduzindo o mau uso. “Exigências legais e instrumentos de gestão, como a outorga de direito de uso de recursos hídricos (autorização para o uso da água) e a cobrança pelo uso fomentam a sustentabilidade da atividade, o aumento da eficiência e a consequente redução do desperdício”.

De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), os líderes mundiais são a China e a Índia, com cerca de 70 milhões de hectares cada, seguidos dos Estados Unidos (26,7 Mha), do Paquistão (20,0 Mha) e Irã (8,7 Mha). O Brasil aparece no grupo de países que têm área entre 4 e 7 Mha, que inclui a Tailândia, o México, a Indonésia, Turquia, Bangladesh, o Vietnã, Uzbequistão, a Itália e Espanha.

Tecnologia na agricultura: gerenciar com precisão insumos, sementes e adubos

Tecnologia na agricultura: gerenciar com precisão insumos, sementes e adubos

O agronegócio brasileiro em 2016 cresceu 4,48% perante o ano anterior. O total das receitas envolvidas no agro do Brasil atinge mais de um trilhão, quatrocentos e setenta e sete bilhões de reais. O antes da porteira representa 11,7 % desse total, o dentro da porteira – a produção agropecuária propriamente dita – significa 30,5% do total do agronegócio, e o pós-porteira das fazendas, que seriam a indústria, varejo e serviços, valem 57,8%.

Para realizar esses mais de 1 trilhão e quatrocentos bilhões de reais de negócios, o país utiliza cerca de 173 bilhões de reais como insumos, máquinas, produtos veterinários , sementes, adubo, defensivos.

E agora chega a inovação da agricultura de precisão, em que vamos saber cada micro detalhes. E fica aqui a pergunta: qual a qualidade da utilização dessa tecnologia no campo? Quanto erramos na administração das máquinas, na dosagem de defensivos e de adubos, no stand do plantio das sementes? Quanto erramos no manejo e uso de medicamentos e da nutrição animal?

Quando olhamos as máquinas novas, monitoradas por sensores, verdadeiros robots podemos prever que cerca de 30% desse custeio e investimentos em tecnologia não está sendo utilizado com eficácia.

Isso significa que há um potencial de melhoria de utilização da tecnologia em um equivalente a 50 bilhões de reais e, com isso, da mesma forma melhoraríamos a produtividade agropecuária do país, com mais resultados em receitas, exportações e rentabilidade.

O BIG Data na agricultura irá apontar inúmeros ganhos e avanços no uso da tecnologia e vai permitir que os produtores rurais do país inteiro ganhem na eficiência e na eficácia do uso dos insumos e das suas máquinas.

Tecnologia, não basta ter, precisa saber usar e gerenciar com precisão.

Sobre o CCAS

O Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) é uma organização da Sociedade Civil, criada em 15 de abril de 2011, com domicilio, sede e foro no município de São Paulo-SP, com o objetivo precípuo de discutir temas relacionados à sustentabilidade da agricultura e se posicionar, de maneira clara, sobre o assunto.

O CCAS é uma entidade privada, de natureza associativa, sem fins econômicos, pautando suas ações na imparcialidade, ética e transparência, sempre valorizando o conhecimento científico.

Os associados do CCAS são profissionais de diferentes formações e áreas de atuação, tanto na área pública quanto privada, que comungam o objetivo comum de pugnar pela sustentabilidade da agricultura brasileira. São profissionais que se destacam por suas atividades técnico-científicas e que se dispõem a apresentar fatos concretos, lastreados em verdades científicas, para comprovar a sustentabilidade das atividades agrícolas.

A agricultura, apesar da sua importância fundamental para o país e para cada cidadão, tem sua reputação e imagem em construção, alternando percepções positivas e negativas, não condizentes com a realidade. É preciso que professores, pesquisadores e especialistas no tema apresentem e discutam suas teses, estudos e opiniões, para melhor informação da sociedade. É importante que todo o conhecimento acumulado nas Universidades e Instituições de Pesquisa seja colocado à disposição da população, para que a realidade da agricultura, em especial seu caráter de sustentabilidade, transpareça.

Mercado aquecido para comércio de fertilizantes

Mercado aquecido para comércio de fertilizantes

Para o agricultor Marcelo Carvalho, a plantação de legumes não seria a mesma sem o uso de fertilizantes. As estufas de tomate, em Santa Cruz do Rio Pardo (SP), recebem o adubo por gotejamento e pulverização.

Ele contou para o Nosso Campo que prepara o solo com esterco animal e calcário. Depois, planta os pés de tomate e começa a fertirrigação. Quando comparados, o fruto que recebeu os fertilizantes fica com tamanho bom, preenchido por dentro e com a casca mais grossa. Já o tomate que estava em uma parte da estufa que teve problemas com o gotejamento, sofreu com a falta de água e cálcio, não desenvolveu como deveria e, ainda, foi atacado por doença.

No Brasil, a venda de fertilizantes cresceu 9,6%, comparando com o mesmo período do ano passado. Foram comercializadas mais de 24,5 toneladas nos nove primeiros meses de 2016. Os dados são da Anda, a Associação Nacional para Difusão de Adubos. Em São Paulo, o aumento foi ainda maior e atingiu 22%. Foram vendidas mais de 504 mil toneladas.

José Eduardo Guillaumon, gerente de uma fábrica de fertilizantes em Ourinhos (SP), diz que o mercado se recuperou após a última queda há 2 anos e, para 2017, a tendência é melhorar mais.

A matéria-prima chega de trem e é formada por nitrogênio, fósforo e potássio. A mistura é feita nas máquinas e depois é embalada em sacos de 25, 50, 500 e até mil quilos. Os principais destinos do produto são as lavouras de grãos e cana-de-açúcar, que são muito fortes na região.

Caio Borges, agricultor em Campos Novos Paulista (SP), resolveu aumentar a quantidade de fertilizantes para 300 quilos por hectare. É 100 a mais do que em 2015. Ele espera que isso gere um aumento de 40% na produtividade.

O desafio dos agricultores é produzir cada vez mais, na mesma área disponível. Mas vale lembrar que o uso de fertilizantes deve ser planejado. Se aplicado de forma incorreta, pode prejudicar o solo, a nossa saúde, poluir o meio ambiente e atrapalhar o sistema de produção.

Governo anuncia R$ 190,25 bilhões para o Plano Safra de 2017/2018

Governo anuncia R$ 190,25 bilhões para o Plano Safra de 2017/2018

O governo anunciou nesta quarta-feira (7) a liberação de R$ 190,25 bilhões para o Plano Safra 2017/18. O plano é uma linha de crédito destinada ao médio e grande produtor. O valor estará disponível a partir de julho.

No último Plano Agrícola e Pecuário, o governo havia anunciado a liberação de R$ 202,88 bilhões, mas após contingenciamento, o valor caiu para R$ 185 bilhões.

Segundo o Ministério da Agricultura, além de elevar o valor disponível para o financiamento, o Plano Safra 2017/18 também terá juros menores, variando de 6,5% ao ano a 8,5% ao ano.

Em seu discurso, o presidente Michel Temer disse que o anúncio traz otimismo em relação ao futuro da agricultura brasileira e mostra o “compromisso inequívoco” do governo com o setor.”

De acordo com o ministério, R$ 150,25 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização da produção, sendo que R$ 116,25 bilhões terão juros controlados e R$ 34 bilhões terão juros livres, que dependerão de negociação entre o produtor e a instituição financeira.

Já o valor destinado a investimentos é de R$ 38,15 bilhões. Desse valor, R$ 1,4 bilhão será para apoio à comercialização. Também serão disponibilizados R$ 550 milhões para Seguro Rural.

Durante discurso no lançamento do plano, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, enfatizou que a agricultura foi o setor que garantiu a retomada do crescimento da economia brasileira no primeiro trimestre de 2017.

“O agronegócio apareceu este ano como o grande salvador da economia brasileira”, afirmou.

 

Taxas

 

Apesar da queda nos juros, alguns produtores reclamaram das taxas, principalmente diante do cenário de redução da Selic.

Durante a coletiva, Maggi foi questionado sobre a política de juros do crédito agrícola, da qual ele reclamou em um evento na semana passada. Maggi afirmou que “como ministro da Agricultura, quer sempre juros mais baixos”, mas que ele integra um governo e que precisa conversar com o ministro da Fazenda, do Planejamento e do Banco Central.

“Enquanto eu olho uma árvore, o governo tem que olhar a floresta”, disse o ministro. Ele afirmou ter defendido um corte de 2 pontos percentuais em todas as taxas, mas conseguiu 1 p.p.

“Nós fomos até onde podíamos ir, na teimosia, para conseguir o que conseguimos. Não vou ficar batendo boca dentro do governo.”

O Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) terá juros de 7,5% ao ano e contará com R$ 21,7 bilhões. Já a taxa para os demais produtores será de 8,5% ao ano. No último Plano Safra, as taxas eram, respectivamente, de 8,5% para 9,5%.

Já o programa de Inovação Tecnológica (Inovagro) contará com R$ 1,26 bilhão, com limite de R$ 1,1 milhão por produtor, e taxa de juros de 6,5% ao ano.

O Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) passa a contar com R$ 9,2 bilhões, com taxa de 7,5% ao ano.

A taxa do Programa para Construção e Ampliação de Armazéns terá taxa de 6,5% ao ano.

Troféu Profissional do Ano 2016

Troféu Profissional do Ano 2016

Troféu Profissional do Ano 2016: condecora os êxitos alcançados pela empresa e reafirma o compromisso público com a Qualidade.

 

foto 2 Artur prêmio LAQI

 

 

 

  • – Certificado Internacional que identifica a empresa como Membro Ativo da Latin American Quality Institute (LAQI), reconhecido em 100 países no mundo, através deste, nossos membros são capazes de apresentar-se internacionalmente perante clientes e fornecedores.
  • – Certificado Internacional Brazil Quality Certification, emitido pela LAQI e respaldado por mais de 38 alianças nos 5 continentes; emitido a nome da empresa, atestando a credibilidade da mesma no mercado global.

 

São estes os selos de qualidade que recebemos esse ano:

LOGO_40+10_CURVASELLO_PLATEADO_PREMIO_EMPRESA_BRASILEIRA_2016

O 1º Selo é : Selo de responsabilidade total LAQI 40+10

LAQI 40 + 10 é a proposta latino-americana para um mundo mais justo, com empresas e instituições comprometidas com uma causa comum, novas normas e procedimentos de qualidade, elaborados para orientar os nossos membros no caminho do objetivo de Responsabilidade Total. A meta é estabelecer um conjunto de regras e normas que possam ser adotadas por empresas e incluídas em sua visão e missão. Essa nova terminologia definida pela LAQI em benefício dos seus membros, empresas, comunidade acadêmica e sociedade em geral tem como principal objetivo definir padrões e ações a serem voluntariamente assumidos pelas empresas e instituições da América Latina com base em modelos mundialmente aceitos e inspirados nos princípios do “Compact Global” e as Metas do Milênio das Nações Unidas. A divisão se realiza em áreas temáticas destinadas a impulsionar difusão do conceito de Responsabilidade Total em cada grupo de interesse, assim como ser mais exigente no acompanhamento da evolução das empresas membro. Embora sejam temas distintos, são complementares entre si e fortalecem o conceito de Responsabilidade Total. São os temas:

Qualidade Total

  • – Satisfação total do cliente;
  • – Gestão participativa;
  • – Desenvolvimento de recursos humanos;
  • – Constância de propósitos;
  • – Melhoria contínua;
  • – Gestão de processos;
  • – Delegação;
  • – Divulgação de informações;
  • – Garantia de qualidade;
  • – Política de zero erros.

Responsabilidade Social Empresarial

  • – Transparência;
  • – Estabelecer compromissos públicos;
  • – Interação com as instituições que representam interesses variados;
  • – Capacidade de atrair e reter talentos;
  • – Alto grau de motivação e adesão dos empregados;
  • – Capacidade de lidar com situações de conflito;
  • – Definir metas de curto e longo prazo;
  • – Compromisso com a empresa;
  • – Criação de organizações inteligentes;
  • – Apoiar os esforços dos Estados na implementação de políticas públicas.

Desenvolvimento Sustentável

  • – Respeitar os limites do ecossistema;
  • – Utilizar e promover o uso de energias renováveis;
  • – Produzir e consumir fechando os ciclos dos materiais;
  • – Reduzir o transporte horizontal de matérias-primas em longas distâncias;
  • – Evitar produtos xenobióticos;
  • – Respeitar e fomentar a biodiversidade natural;
  • – Aumentar a ecoeficiência;
  • – Ação efetiva;
  • – Restauração;
  • – Ética do bem comum.

Comércio Justo

  • – Respeito e preocupação com as pessoas e com o meio ambiente;
  • – Boas condições de trabalho e pagamento de justa indenização;
  • – Abertura e transparência das estruturas organizacionais;
  • – Proteção dos direitos humanos, principalmente o das mulheres, crianças e indígenas;
  • – Educação e participação em campanhas de sensibilização sobre o comércio justo;
  • – Produção tão completa quanto possível no país de origem ou região;
  • – Envolvimento de produtores, voluntários e funcionários na tomada de decisões que lhes digam respeito;
  • – Estabelecer relações comerciais estáveis e de longo prazo;
  • – Igualdade de oportunidades.
  • – Reciprocidade de ações.

 

O 2° Selo é: Prêmio Empresa Brasileira do Ano 2016

Tecnologia da ureia revestida garante mais eficiência nutricional

Tecnologia da ureia revestida garante mais eficiência nutricional

O suprimento inadequado de nitrogênio é considerado um dos principais fatores limitantes à produtividade agrícola, sendo o que mais influencia na resposta em produtividade e, na maioria das vezes, mais onera o custo de produção da cultura.

O adubonitrogenadomais utilizado no Brasil e no mundo é a ureia, um composto nitrogenado sólido que se apresenta na forma de grânulos brancos e possui 46% de N na forma amídica. E os dados impressionam, pois mais de 90% da produção mundial de ureia é destinada ao uso como fertilizante.

Ainda, o uso como fertilizante o torna um produto menos oneroso que os demais fertilizantes nitrogenados pelo fato de possuir teor de N bem mais alto, o que proporciona um preço mais atrativo por tonelada de N. Desta forma, a ureia apresenta o mais baixo custo de transporte e estocagem por unidade de N.

Mas, a aplicação de ureia em sistemas agrícolas deve considerar os elevados riscos ao meio ambiente, uma vez que este nutriente está sujeito a perdas para o ambiente, principalmente lixiviação e volatilização, mas considera também perdas por erosão e desnitrificação.

Alguns estudos indicam que as perdas por volatilização podem chegar a até 78% do N como ureia,quando aplicado sobre a superfície do solo.

A lixiviação e a volatilização

O processo de perda do N ocorre na sequência do contato da ureia com a urease presente no solo e resíduos, local onde sofre hidrólise, produzindo carbonato de amônio [(NH4)2CO3]. Este, porsuavez, causa aumento no pH, e o N é perdido comoamônia (NH3), um gás volátil.

Ainda, a presença de resíduos vegetais no solo favorece a ocorrência de volatilização quando o adubo nitrogenado é aplicado sobre a superfície do solo. Desta forma, com o aumento do conteúdo de matéria orgânica do solo, o que é determinado em sistema de plantio direto, aumenta a população microbiana, e consequentemente tem-se maior atividade de urease, intensificando a volatilização de NH3.Um plus na adubação

Uma alternativa muito importante para aumentar a eficiência da adubação nitrogenada no solo tem sido a utilização de fertilizantes com eficiência aumentada. O uso de fertilizantes de liberação lenta, como a ureia revestida, com tecnologias mais avançadas, oferece menor risco de contaminação ambiental por diminuir a lixiviação de NO3-, reduzir as perdas por volatilização, lixiviação e imobilização, apresentar maior praticidade no manuseio dos fertilizantes,diminuir a salinização do solo, fornecer regular e continuamente nutrientes para as plantas, ter menor frequência de aplicações, eliminar os danos causados a raízes pela alta concentração de sais, aumentando a eficiência da absorção e, consequentemente, promover a elevação nas produtividades das lavouras.

Os fertilizantes de liberação controlada atrasam a disponibilidade inicial dos nutrientes, estendendo assim o acesso dos nutrientes para as culturas por maior período e otimizando a absorção pelas plantas, reduzindo perdas.

Este tipo de fertilizante é caracterizado pela cobertura por películas de enxofre, ou polímeros, o que consiste no recobrimento da superfície do grânulo de fertilizantes solúveis com uma barreira física semipermeável, que permite a solubilidade gradual do nutriente no solo (PEREIRA et al., 2009).

Disponibilidade para o solo

A liberação do nitrogênio dos grânulos de ureia revestida consiste na interação entre a estrutura da membrana do recobrimento dos grânulos e o ambiente.Este processo envolve duas etapas: a dissolução do fertilizante dentro dos grânulos e, após, a difusão do N de dentro dos grânulos para a solução do solo.

A umidade e a temperatura do solo, juntamente com o tempo, fazem a mediação do processo, e a temperatura é o fator que mais influencia na liberação do N, sendo a umidade de menor valor, já que a ureia revestida é aplicada em solos com umidade suficiente.

Viabilidade

Em trabalho testando várias fontes de N para o milho, os autores Gagnon, Ziadi e Grant (2012), indicaram que a ureia revestida com polímeros é uma alternativa viável para os produtores.

Os autores mencionaram que, apesardo preço da ureia revestida ser em torno de 30% superior ao da ureia convencional, o retorno econômico foi similar ao obtido com as outras fontes de N, considerado três anos agrícolas consecutivos, e ainda constataram que a ureia revestida com polímeros garantiu maior teor de N mineral nos três anos.

Uma alternativa para diminuir os custos com a ureia revestida é a mistura desta com ureia convencional, além de diminuir os impactos da baixa disponibilidade de N no início da cultura.

Adubação nitrogenada e potássica com fertilizantes de liberação controlada

Adubação nitrogenada e potássica com fertilizantes de liberação controlada

Os nutrientes, ao mesmo tempo em que são absorvidos e utilizados pelas plantas, podem também ser imobilizados no solo ou perdidos por lixiviação, volatilização e desnitrificação, especialmente o nitrogênio. O desenvolvimento de fertilizantes com eficiência aumentada e, consequentemente, que proporcionam a redução de perdas é de extrema importância para o cultivo agrícola.

Os fertilizantes de eficiência aumentada podem reduzir a toxicidade, especialmente na produção de mudas, diminuir a demanda por mão deobra no momento da aplicação, uma vez que estes permitem reduzir o parcelamento das adubações, além de reduzir as emissões de gases de efeito estufa. No entanto, esses tipos de fertilizantes, na maioria das vezes, apresentam custo maior do que os fertilizantes convencionais.

Como funciona

Os fertilizantes de liberação controlada, produtos encapsulados ou recobertos, é um dos tipos considerados de eficiência aumentada. Estes fertilizantes são formados por grânulos recobertos com enxofre elementar e com camadas de polímeros.

Para os fertilizantes de liberação controlada nitrogenados, a ureia recoberta com enxofre é o tipo de produto mais utilizado e fabricado atualmente. Além do fornecimento de nitrogênio, por meio de ureia altamente concentrada, o fertilizante também disponibiliza enxofre para as plantas.

Os fertilizantes recobertos não se restringem apenas aos nitrogenados, podendo ser utilizados em diversos tipos de formulações que contêm um ou mais nutrientes no interior dos grânulos.

A liberação do nutriente nesses fertilizantes depende diretamente da espessura das camadas de polímero, sendo possível alterar a taxa de liberação de acordo com a quantidade e a composição do material de revestimento. A temperatura e umidade também influenciam diretamente na liberação do nutriente.

Resultados de campo

Em estudos realizados com a cultura do café, pesquisadores compararam um fertilizante de liberação controlada de nitrogênio (ureia revestida por polímeros) com os convencionais, e concluíram que a utilização de fertilizantes de liberação controlada de nitrogênio pode proporcionar uma redução significativa na quantidade de fertilizantes a ser aplicada na lavoura.

Além disso, em pesquisas realizadas com fertilizantes de liberação controlada na produção de mudas de cafeeiro foi verificado que esse tipo de fertilizante proporciona o aumento da área foliar das plantas, quando comparadas às que receberam os fertilizantes convencionais.

Modo de aplicação

A aplicação dos fertilizantes de liberação controlada no plantio deve ser realizada em duas covetas laterais à muda, com metade da dose em cada coveta, em profundidade de 5 a 10 cm. É recomendado aplicar o fertilizante imediatamente após o transplantio ou até 10 dias após.

Em lavouras adultas, a aplicação é de forma única, no início das chuvas. É importante ressaltar que no fornecimento de N e K com fertilizantes de liberação controlada não é necessário o aumento de doses por causa de perdas no ambiente, sendo utilizada a dose correspondente à exigência da cultura.

Incrementos na produção

A utilização de fertilizantes de liberação controlada, principalmente de nitrogênio e potássio, vem se destacando no cultivo agrícola e proporcionado ganhos de produtividade e mínimas perdas de nutrientes.

Contudo, os fertilizantes de liberação controlada podem também se destacar como uma tecnologia inteligente frente às condições climáticas adversas de cultivo, tornando a nutrição das lavouras mais segura e eficiente.

Uma das alternativas para aumentar a eficiência de adubações nitrogenadas é a realização de maior parcelamento. Entretanto, esta prática apresenta um aumento relevante no custo operacional. Outra possibilidade é a utilização de fontes que apresentam uma liberação mais lenta ou controlada dos nutrientes.

A premissa básica para o uso desses adubos é a liberação contínua dos nutrientes, reduzindo a possibilidade de perdas por lixiviação e mantendo a planta nutrida constantemente durante todo o período de crescimento.

Esses adubos apresentam como vantagens a nutrição otimizada em uma única aplicação, redução da mãodeobra para adubações em cobertura, eliminação dos danos causados nas raízes pela alta concentração de sais e redução nos custos de produção.